O QUE ESPERAR DAS SEMIFINAIS NO DOMINGO?

Primeiro, esperamos que tudo ocorra na mais perfeita ordem. Que casos extracampo não interfiram na organização das semifinais do Campeonato Amador da Lidi.

Mas na análise técnica, que é o que interessa, há muitos pontos em discussão.
União Agrícola Cardeal x União Paraná jogarão os 45 minutos restantes, com os mesmos times. Assim não é difícil imaginar que a partida tem tudo para terminar empatada, dado o que vimos nos primeiros 45 minutos. Até os 20 minutos do jogo, o União Paraná, do técnico Giliardi, dominou. Mesmo sem ter um meio de campo criativo. Falta um jogar que ora dê cadência, e ora acelere o jogo. Esse jogador, o time não tem. Mas pode ser o habilidoso Diego. Giliardi usa o rapido Jhow mais recuado como meia. Particularmente, não gosto. Preferiria ele mais avançado. Mas o que o técnico do time do Oliveira Camargo pretende ter dois pontas de lança pelos lados, com Jhow pela esquerda e Ceará pela direita, com o "centroavante-centroavante" Trevor enfiado e segurando os zagueiros Cristian e Marcelo, do time de Cardeal. Sem a bola, Jhow faz o combate em Thiago e Ceará em Paraná. Na defesa, o União Paraná se mostrou forte. Com três zagueiros e três volantes marcados. A opção de surpreender o rival, são nas estocadas ofensivas do falso-zagueiro Maicon, pela direita. E foi justamente quando acertou esta marcação no domingo, que o técnico do time de Cardeal, Marcos Clemente, viu seu time crescer no jogo. Diferentemente dos jogos anteriores, Clemente segurou Paraná na lateral esquerda, para encostar em Ceará, puxando Lagoa para marcar as subidas de Maicon. Assim, o time Colorado atacava pela direita, com a dupla Thiago e Willian. O que não funcionou no União Agrícola foi o ataque. A única chegada foi a bicicleta de Linguinha, que assim como Rayjones, ficou muito isolado do restante do time. Topo seria melhor opção ao lado de Linguinha, na minha ótica. Mas por restar apenas 45 minutos, acredito no empate.

Já a partida entre Operário x Ponte Preta é uma incógnita. O Operário precisa sair para o jogo, mas assim dará o que mais o time alvinegro gosta: o contragolpe. E ele tem sido mortal. A principal arma do técnico Sérgio Santos é explorar os jovens atacantes que tem, com o toque de qualidade do camisa 10 Marion. Mas o Operário espera contar com Wagner. O técnico Rogério Molina havia dito em entrevista ao Jornal Votura na semana que vem que tinha esperança de ter o meia. Ele estava no Espírito Santo. Acredito em vitória da Ponte Preta.

A expectiva é de dois bons jogos.